Conheça as cinco maiores aranhas do mundo e saiba quão perigosas elas são
Você já ouviu a frase "Calma! Ele tem mais medo de você do que você dele" quando se deparou com algum bicho excêntrico?
© Fornecido por Revista Planeta - Imagem de uma aranha-rei-babuíno (Crédito: universoaracnido/Wikimedia Commons)
A aranhas são animais do cotidiano e podem ser encontradas em diversos locais e países. Tais artrópodes já ilustraram inúmeras obras de ficção em que aparecem com tamanhos exorbitantes que não são vistos na vida real. Entretanto, as maiores aranhas do mundo podem superar o tamanho de um prato ou até de alguns pequenos animais de estimação.
Imagem de uma aranha-golias-comedora-de-pássaros (Crédito: Snakecollector/Flickr/Wikimedia Commons)
A maior aranha que se tem conhecimento é a aranha-golias-comedora-de-pássaros que, apesar do nome, não costuma se alimentar de aves, tendo seu paladar frequentemente mais interessado em presas como minhocas, besouros, roedores, sapos, cobras e lagartos.
A espécie é natural das florestas tropicais da América do Sul e pode superar 27 centímetros de comprimento. Apesar de assustadora, a aranha-golias-comedora-de-pássaros não representa riscos aos seres humanos, mas possui uma picada dolorosa e pelos que podem causar irritações na pele caso seja tocada.
© Fornecido por Revista Planeta - Aranha-caçadora-gigante (Heteropoda maxima)
Imagem de uma aranha-caçadora-gigante (Crédito: Peter & Wilfried/Flickr/Wikimedia Commons)
A aranha-caçadora-gigante foi descoberta em 2001 e é nativa do Laos, país do sudeste asiático. O animal possui pernas que podem superar os 30 centímetros e um corpo que chega aos cinco centímetros. A espécie é duas vezes maior do que as aranhas-caçadoras “normais”.
O animal costuma viver recluso em cavernas e se utiliza da escuridão para capturar insetos, répteis e pequenos roedores para se alimentar. Apesar de a aranha ser venenosa, sua toxina não representa grandes riscos aos seres humanos. © Fornecido por Revista Planeta - Tarântula-vermelha-parda-gigante-do-Brasil (Grammostola anthracina)
Imagem de uma tarântula-vermelha-parda-gigante-do-Brasil (Crédito: Eugenio Hansen/Wikimedia Commons)
A tarântula-vermelha-parda-gigante-do-Brasil é nativa do Paraguai e da Argentina, mas também vive no Brasil e no Uruguai e possui veneno, mas geralmente é um animal calmo e “reservado”, o que diminui as chances de levar uma picada.
O aracnídeo possui uma perna com uma envergadura de 25 centímetros e uma coloração avermelhada.
Imagem de uma tarântula-do-tamanho-de-rosto (Crédito: Ranil Nanayakkara/British Tarantula Society/Wikimedia Commons)
Descoberta recentemente, em 2009, a tarântula-do-tamanho-de-rosto vive no Sri Lanka e na Índia, e tem as árvores como seu habitat natural. Entretanto, o desmatamento está fazendo os animais migrarem para construções antigas.
Os integrantes da espécie podem chegar aos 20 centímetros de comprimento e suas pernas podem cobrir um rosto inteiro. Apesar disso, o aracnídeo não representa grandes riscos aos seres humanos, costumeiramente se alimentando de roedores, insetos, cobras e pequenas aves.
A espécie é conhecida por ser agressiva e possui uma picada dolorosa. Apesar de ter veneno, a toxina dificilmente é capaz de matar um ser humano.
Espécies perigosas
Apesar de muitas aranhas produzirem veneno, apenas algumas dessas toxinas representam um risco à saúde pública, segundo o Ministério da Saúde. Conforme a pasta, no Brasil, as aranhas mais letais e consideradas como de interesse à saúde pública são: a marrom, a armadeira e a viúva-negra.
De acordo com a revista Nature, a aranha-teia-de-funil é frequentemente considerada o espécime mais venenoso do mundo. A picada do animal, que é nativo da Austrália, tem a capacidade de causar uma síndrome de envenenamento que pode ser letal aos seres humanos.
No Brasil, entre 2017 e 2021, foram registrados 168 mil casos de envenenamento por aranhas, gerando 92 óbitos. A maior parte dos casos, equivalente a 53,5% do total, foi contabilizado na região Sul do território nacional.
Aranha-armadeira
Conforme o Ministério da Saúde, a segunda espécie de aranha que mais causou envenenamento foi a aranha-armadeira, que ocasionou cerca de 23 mil casos e 11 mortes, contabilizando uma letalidade de 0,05%.
De acordo com a pasta, a aranha-armadeira, diferentemente das outras duas espécies consideradas como risco à saúde pública, possui um comportamento agressivo e pode saltar 40 centímetros de distância. Esses animais atingem, em média, 15 centímetros de envergadura. Entre 2017 e 2021, a maior parte dos casos foram registrados entre janeiro e abril.
Aranha-marrom
Segundo as estatísticas do Ministério da Saúde, o gênero que compreende as aranhas-marrom e aranhas-violino foi o maior responsável por casos de envenenamento e óbitos no Brasil, contabilizando 39,4 mil incidentes que culminaram em 37 mortes. Uma letalidade que chega a 0,09%.
Ainda de acordo com a pasta, esses animais não são agressivos e tendem a picar seres humanos apenas quando se sentem ameaçados ou são comprimidos pelo corpo. Tais espécies possuem hábitos noturnos e chegam, em média, aos três centímetros de comprimento.
Viúva-negra
Entre as aranhas que integram o grupo de risco à saúde pública, a que teve menos incidência de casos entre os anos avaliados por boletim do Ministério da Saúde foi a viúva-negra, que ocasionou o envenenamento de 851 pessoas e uma única morte, gerando uma letalidade equivalente a 0,12%.
A espécie é composta por animais que não são agressivos e tendem a viver em grupos. As fêmeas podem chegar a dois centímetros enquanto os machos atingem, em média, um tamanho que varia de dois a três milímetros.
A aranhas são animais do cotidiano e podem ser encontradas em diversos locais e países. Tais artrópodes já ilustraram inúmeras obras de ficção em que aparecem com tamanhos exorbitantes que não são vistos na vida real. Entretanto, as maiores aranhas do mundo podem superar o tamanho de um prato ou até de alguns pequenos animais de estimação.
Imagem de uma aranha-golias-comedora-de-pássaros (Crédito: Snakecollector/Flickr/Wikimedia Commons)
A maior aranha que se tem conhecimento é a aranha-golias-comedora-de-pássaros que, apesar do nome, não costuma se alimentar de aves, tendo seu paladar frequentemente mais interessado em presas como minhocas, besouros, roedores, sapos, cobras e lagartos.
A espécie é natural das florestas tropicais da América do Sul e pode superar 27 centímetros de comprimento. Apesar de assustadora, a aranha-golias-comedora-de-pássaros não representa riscos aos seres humanos, mas possui uma picada dolorosa e pelos que podem causar irritações na pele caso seja tocada.
© Fornecido por Revista Planeta - Aranha-caçadora-gigante (Heteropoda maxima)
A aranha-caçadora-gigante foi descoberta em 2001 e é nativa do Laos, país do sudeste asiático. O animal possui pernas que podem superar os 30 centímetros e um corpo que chega aos cinco centímetros. A espécie é duas vezes maior do que as aranhas-caçadoras “normais”.
O animal costuma viver recluso em cavernas e se utiliza da escuridão para capturar insetos, répteis e pequenos roedores para se alimentar. Apesar de a aranha ser venenosa, sua toxina não representa grandes riscos aos seres humanos.
Imagem de uma tarântula-vermelha-parda-gigante-do-Brasil (Crédito: Eugenio Hansen/Wikimedia Commons)
A tarântula-vermelha-parda-gigante-do-Brasil é nativa do Paraguai e da Argentina, mas também vive no Brasil e no Uruguai e possui veneno, mas geralmente é um animal calmo e “reservado”, o que diminui as chances de levar uma picada.
O aracnídeo possui uma perna com uma envergadura de 25 centímetros e uma coloração avermelhada.
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Descoberta recentemente, em 2009, a tarântula-do-tamanho-de-rosto vive no Sri Lanka e na Índia, e tem as árvores como seu habitat natural. Entretanto, o desmatamento está fazendo os animais migrarem para construções antigas.
Os integrantes da espécie podem chegar aos 20 centímetros de comprimento e suas pernas podem cobrir um rosto inteiro. Apesar disso, o aracnídeo não representa grandes riscos aos seres humanos, costumeiramente se alimentando de roedores, insetos, cobras e pequenas aves.
© Fornecido por Revista Planeta - Aranha-rei-babuíno (Pelinobius muticus)
Imagem de uma aranha-rei-babuíno (Crédito: universoaracnido/Wikimedia Commons)
Sendo natural da Tanzânia e do Quênia, a aranha-rei-babuíno é a maior da África e recebe tal nomenclatura por conta de suas pernas lembrarem os dedos dos primatas, podendo superar os 20 centímetros. O animal se alimenta do que conseguir capturar como, insetos, outras aranhas, lagartos e, ocasionalmente, até mesmo pequenos mamíferos.
Imagem de uma aranha-rei-babuíno (Crédito: universoaracnido/Wikimedia Commons)
Sendo natural da Tanzânia e do Quênia, a aranha-rei-babuíno é a maior da África e recebe tal nomenclatura por conta de suas pernas lembrarem os dedos dos primatas, podendo superar os 20 centímetros. O animal se alimenta do que conseguir capturar como, insetos, outras aranhas, lagartos e, ocasionalmente, até mesmo pequenos mamíferos.
Espécies perigosas
Apesar de muitas aranhas produzirem veneno, apenas algumas dessas toxinas representam um risco à saúde pública, segundo o Ministério da Saúde. Conforme a pasta, no Brasil, as aranhas mais letais e consideradas como de interesse à saúde pública são: a marrom, a armadeira e a viúva-negra.
De acordo com a revista Nature, a aranha-teia-de-funil é frequentemente considerada o espécime mais venenoso do mundo. A picada do animal, que é nativo da Austrália, tem a capacidade de causar uma síndrome de envenenamento que pode ser letal aos seres humanos.
No Brasil, entre 2017 e 2021, foram registrados 168 mil casos de envenenamento por aranhas, gerando 92 óbitos. A maior parte dos casos, equivalente a 53,5% do total, foi contabilizado na região Sul do território nacional.
Aranha-armadeira
Conforme o Ministério da Saúde, a segunda espécie de aranha que mais causou envenenamento foi a aranha-armadeira, que ocasionou cerca de 23 mil casos e 11 mortes, contabilizando uma letalidade de 0,05%.
De acordo com a pasta, a aranha-armadeira, diferentemente das outras duas espécies consideradas como risco à saúde pública, possui um comportamento agressivo e pode saltar 40 centímetros de distância. Esses animais atingem, em média, 15 centímetros de envergadura. Entre 2017 e 2021, a maior parte dos casos foram registrados entre janeiro e abril.
Aranha-marrom
Segundo as estatísticas do Ministério da Saúde, o gênero que compreende as aranhas-marrom e aranhas-violino foi o maior responsável por casos de envenenamento e óbitos no Brasil, contabilizando 39,4 mil incidentes que culminaram em 37 mortes. Uma letalidade que chega a 0,09%.
Ainda de acordo com a pasta, esses animais não são agressivos e tendem a picar seres humanos apenas quando se sentem ameaçados ou são comprimidos pelo corpo. Tais espécies possuem hábitos noturnos e chegam, em média, aos três centímetros de comprimento.
Viúva-negra
Entre as aranhas que integram o grupo de risco à saúde pública, a que teve menos incidência de casos entre os anos avaliados por boletim do Ministério da Saúde foi a viúva-negra, que ocasionou o envenenamento de 851 pessoas e uma única morte, gerando uma letalidade equivalente a 0,12%.
A espécie é composta por animais que não são agressivos e tendem a viver em grupos. As fêmeas podem chegar a dois centímetros enquanto os machos atingem, em média, um tamanho que varia de dois a três milímetros.
O que fazer caso seja picado?
Ao perceber uma picada de aranha, o ferido deve lavar o local e usar compressas mornas, o que iria aliviar a dor. Além disso, o serviço médico mais próximo deve ser procurado e caso seja possível, o paciente precisa levar a aranha ou uma imagem nítida do animal para que a espécie seja identificada e o soro correto administrado.
Para se prevenir, é recomendado que jardins e quintais sejam mantidos limpos, além de evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e material de construção. Roupas e sapatos devem ser sacudidos antes de colocados já que as aranhas tendem a se esconder em tais pertences. O Ministério da Saúde também adverte para que as pessoas não coloquem as mãos em buracos de tronco podres ou pedras.
Ao perceber uma picada de aranha, o ferido deve lavar o local e usar compressas mornas, o que iria aliviar a dor. Além disso, o serviço médico mais próximo deve ser procurado e caso seja possível, o paciente precisa levar a aranha ou uma imagem nítida do animal para que a espécie seja identificada e o soro correto administrado.
Para se prevenir, é recomendado que jardins e quintais sejam mantidos limpos, além de evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e material de construção. Roupas e sapatos devem ser sacudidos antes de colocados já que as aranhas tendem a se esconder em tais pertences. O Ministério da Saúde também adverte para que as pessoas não coloquem as mãos em buracos de tronco podres ou pedras.
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