Ciro Nogueira chama Zambelli de louca e culpa deputada pela derrota de Bolsonaro
Para o ex-ministro da Casa Civil, ‘aquele louco do Roberto Jefferson’ e a tentativa de Paulo Guedes de barrar o reajuste do salário mínimo também contribuíram para a derrota.
© Foto/Divulgação
O senador Ciro Nogueira (PP), ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), apontou, nesta quinta-feira 15, os fatores que, na sua visão, motivaram a derrota do aliado para Lula (PT) na eleição do ano passado. Segundo defendeu em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a derrota de Bolsonaro foi causada por erros da própria direita.
“Perdemos essa eleição para nós mesmos. Houve alguns erros na condução da comunicação da pandemia, por exemplo, Paulo Guedes contestando a questão do salário mínimo. Aquele louco do Roberto Jefferson com aquela louca da Carla Zambelli saindo atrás de um negro no centro de São Paulo. Algumas decisões do TSE. Muitas coisas”, disse Nogueira ao ser questionado sobre o tema.
Ao jornal, o político disse também não acreditar que a contestação das urnas eletrônicas tenha sido um motivador da derrota de Bolsonaro para Lula, mas avaliou que a direita perdeu tempo ao se empenhar em torno do tema.
Atos golpistas
Na entrevista, Nogueira tratou ainda da parcela de culpa de Bolsonaro nos atos golpistas de 8 de Janeiro. Segundo defendeu, o discurso do aliado ‘pode até ser’ um dos motivadores dos terroristas, mas que os grandes culpados seriam as forças de segurança em Brasília. A avaliação repete a narrativa da extrema-direita de que a suposta omissão do governo Lula seria o ponto principal daquela tentativa de golpe.
“O 8 de janeiro tem muitos culpados. Acho que isso aí [discursos de Bolsonaro contra as urnas] pode ser um fator, mas o grande culpado foi a inoperância das forças que deveriam proteger os palácios e agora nós estamos vendo um general, que é o [ex-]chefe do GSI, abrindo portas para os baderneiros entrarem”, respondeu.
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O senador Ciro Nogueira (PP), ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), apontou, nesta quinta-feira 15, os fatores que, na sua visão, motivaram a derrota do aliado para Lula (PT) na eleição do ano passado. Segundo defendeu em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a derrota de Bolsonaro foi causada por erros da própria direita.
“Perdemos essa eleição para nós mesmos. Houve alguns erros na condução da comunicação da pandemia, por exemplo, Paulo Guedes contestando a questão do salário mínimo. Aquele louco do Roberto Jefferson com aquela louca da Carla Zambelli saindo atrás de um negro no centro de São Paulo. Algumas decisões do TSE. Muitas coisas”, disse Nogueira ao ser questionado sobre o tema.
Ao jornal, o político disse também não acreditar que a contestação das urnas eletrônicas tenha sido um motivador da derrota de Bolsonaro para Lula, mas avaliou que a direita perdeu tempo ao se empenhar em torno do tema.
Atos golpistas
Na entrevista, Nogueira tratou ainda da parcela de culpa de Bolsonaro nos atos golpistas de 8 de Janeiro. Segundo defendeu, o discurso do aliado ‘pode até ser’ um dos motivadores dos terroristas, mas que os grandes culpados seriam as forças de segurança em Brasília. A avaliação repete a narrativa da extrema-direita de que a suposta omissão do governo Lula seria o ponto principal daquela tentativa de golpe.
“O 8 de janeiro tem muitos culpados. Acho que isso aí [discursos de Bolsonaro contra as urnas] pode ser um fator, mas o grande culpado foi a inoperância das forças que deveriam proteger os palácios e agora nós estamos vendo um general, que é o [ex-]chefe do GSI, abrindo portas para os baderneiros entrarem”, respondeu.
Mauro Cid
O senador, na conversa, não saiu em defesa de Mauro Cid, militar que era braço direito do ex-presidente. Ele está preso por fraudes em cartões de vacinação e é investigado por mensagens que revelam uma trama golpista no entorno de Bolsonaro. Sobre o tema, o ex-ministro disse:
“Não tenho nem por que defender o Cid. Não estou condenando, mas ele que explique o que está no celular dele, qual a participação dele”, disse após negar que ele ou Bolsonaro tinham conhecimento dos planos golpistas expostos pela investigação da Polícia Federal.
“[Eu] Nunca soube de nenhum tipo de articulação. Com tanto indício, acho que fica claro que algumas pessoas pensavam isso [golpe de estado]. Mas eu não tenho nem dúvida que o presidente Bolsonaro, em minuto nenhum, nem autorizou, nem orientou, nem pensou nessa situação de golpe”.
O senador, na conversa, não saiu em defesa de Mauro Cid, militar que era braço direito do ex-presidente. Ele está preso por fraudes em cartões de vacinação e é investigado por mensagens que revelam uma trama golpista no entorno de Bolsonaro. Sobre o tema, o ex-ministro disse:
“Não tenho nem por que defender o Cid. Não estou condenando, mas ele que explique o que está no celular dele, qual a participação dele”, disse após negar que ele ou Bolsonaro tinham conhecimento dos planos golpistas expostos pela investigação da Polícia Federal.
“[Eu] Nunca soube de nenhum tipo de articulação. Com tanto indício, acho que fica claro que algumas pessoas pensavam isso [golpe de estado]. Mas eu não tenho nem dúvida que o presidente Bolsonaro, em minuto nenhum, nem autorizou, nem orientou, nem pensou nessa situação de golpe”.
Lula
Ainda ao jornal, Nogueira também criticou a articulação política do atual governo, admitiu que parte dos parlamentares de seu partido querem apoiar o atual presidente, mas negou que a legenda irá deixar de ser oposição. Sobre a aproximação de Arthur Lira (PP) com Lula, o senador disse se tratar de algo mais pessoal do que representando a sigla.
Ainda ao jornal, Nogueira também criticou a articulação política do atual governo, admitiu que parte dos parlamentares de seu partido querem apoiar o atual presidente, mas negou que a legenda irá deixar de ser oposição. Sobre a aproximação de Arthur Lira (PP) com Lula, o senador disse se tratar de algo mais pessoal do que representando a sigla.
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