Influenciador que tomava Ivermectina todos os dias morre com o coração duas vezes maior
Na última década, o influenciador Danny Lemoi tomou uma dose diária de ivermectina veterinária, um vermífugo projetado para ser usado em animais grandes como cavalos e vacas.
© Influenciador que tomava Ivermectina todos os dias morre com o coração duas vezes maior (Foto: Reprodução/Facebook)
Em 2021, quando a ivermectina se tornou um tratamento alternativo popular para a Covid-19, ele lançou o que se tornou um dos maiores canais do Telegram dedicados a promover seu uso, incluindo instruções sobre como administrar ivermectina a crianças.
Na manhã do dia 3 de março, Lemoi postou uma atualização em seu imensamente popular grupo pró-ivermectina no Telegram, Dirt Road Discussions: “Feliz sexta-feira a todos vocês sobreviventes que comem pasta de cavalo venenoso!”. Horas depois, Lemoi estava morto.
Mas, apesar de sua morte, os administradores de seu canal no Telegram estão promovendo sua desinformação, mesmo quando seus seguidores compartilham seus próprios efeitos colaterais preocupantes de tomar ivermectina e alguns questionam a segurança da droga.
Lemoi, um operador de equipamento pesado que morava em Foster, Rhode Island, “faleceu inesperadamente” em 3 de março, de acordo com um obituário online postado por sua família na semana passada. No entanto, o obituário não deu detalhes sobre a causa de sua morte.
No canal do Telegram, os administradores deram a notícia de sua morte a seus seguidores. “Embora fosse óbvio que Danny tinha o maior coração, não sabia que seu coração estava literalmente trabalhando demais e crescendo além de sua capacidade, quase dobrando de tamanho do que deveria ter sido.”
“Nós entendemos que isso vai levantar dúvidas para aqueles que o estavam seguindo”, escreveram os administradores, acrescentando que Lemoi havia testado seu coração no ano passado, mas os resultados não mostraram motivo de preocupação.
Lemoi começou a tomar a versão da ivermectina projetada para animais diariamente em 2012, depois que foi diagnosticado com a doença de Lyme, de acordo com um relato detalhado de seu histórico médico que ele deu em um podcast em novembro passado.
Ele então disse que cinco meses depois de tomar o medicamento pela primeira vez, ele abandonou todos os outros tratamentos e acreditava que a ivermectina havia “regenerado” seu músculo cardíaco.
No entanto, de acordo com o Missouri Poison Center, a ingestão de grandes doses de ivermectina formulada para animais tem uma longa lista de efeitos colaterais, incluindo convulsões, coma, problemas pulmonares e problemas cardíacos.
No grupo do Telegram de Lemoi, muitos de seus seguidores que seguem suas recomendações de dosagem para a ivermectina veterinária estão experimentando vários efeitos colaterais conhecidos ao tomar o medicamento.
Mas, quando alguns integrantes do grupo culparam a ivermectina pela morte de Lemoi, eles foram criticados no canal do Telegram. Seus companheiros de grupo alegaram que estavam espalhando desinformação.
Apesar da morte de Lemoi, os administradores disseram esta semana que o canal do Telegram continuaria vivo, e o grupo está atraindo novos membros que continuam tomando ivermectina apesar de sofrerem sérios efeitos colaterais. Com informações Revista Planeta.
Em 2021, quando a ivermectina se tornou um tratamento alternativo popular para a Covid-19, ele lançou o que se tornou um dos maiores canais do Telegram dedicados a promover seu uso, incluindo instruções sobre como administrar ivermectina a crianças.
Na manhã do dia 3 de março, Lemoi postou uma atualização em seu imensamente popular grupo pró-ivermectina no Telegram, Dirt Road Discussions: “Feliz sexta-feira a todos vocês sobreviventes que comem pasta de cavalo venenoso!”. Horas depois, Lemoi estava morto.
Mas, apesar de sua morte, os administradores de seu canal no Telegram estão promovendo sua desinformação, mesmo quando seus seguidores compartilham seus próprios efeitos colaterais preocupantes de tomar ivermectina e alguns questionam a segurança da droga.
Lemoi, um operador de equipamento pesado que morava em Foster, Rhode Island, “faleceu inesperadamente” em 3 de março, de acordo com um obituário online postado por sua família na semana passada. No entanto, o obituário não deu detalhes sobre a causa de sua morte.
No canal do Telegram, os administradores deram a notícia de sua morte a seus seguidores. “Embora fosse óbvio que Danny tinha o maior coração, não sabia que seu coração estava literalmente trabalhando demais e crescendo além de sua capacidade, quase dobrando de tamanho do que deveria ter sido.”
“Nós entendemos que isso vai levantar dúvidas para aqueles que o estavam seguindo”, escreveram os administradores, acrescentando que Lemoi havia testado seu coração no ano passado, mas os resultados não mostraram motivo de preocupação.
Lemoi começou a tomar a versão da ivermectina projetada para animais diariamente em 2012, depois que foi diagnosticado com a doença de Lyme, de acordo com um relato detalhado de seu histórico médico que ele deu em um podcast em novembro passado.
Ele então disse que cinco meses depois de tomar o medicamento pela primeira vez, ele abandonou todos os outros tratamentos e acreditava que a ivermectina havia “regenerado” seu músculo cardíaco.
No entanto, de acordo com o Missouri Poison Center, a ingestão de grandes doses de ivermectina formulada para animais tem uma longa lista de efeitos colaterais, incluindo convulsões, coma, problemas pulmonares e problemas cardíacos.
No grupo do Telegram de Lemoi, muitos de seus seguidores que seguem suas recomendações de dosagem para a ivermectina veterinária estão experimentando vários efeitos colaterais conhecidos ao tomar o medicamento.
Mas, quando alguns integrantes do grupo culparam a ivermectina pela morte de Lemoi, eles foram criticados no canal do Telegram. Seus companheiros de grupo alegaram que estavam espalhando desinformação.
Apesar da morte de Lemoi, os administradores disseram esta semana que o canal do Telegram continuaria vivo, e o grupo está atraindo novos membros que continuam tomando ivermectina apesar de sofrerem sérios efeitos colaterais. Com informações Revista Planeta.
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