Um dia para nos envergonharmos
Uma semana depois da festa democrática que materializou a vontade da maioria dos brasileiros nas urnas com a posse de Lula para seu terceiro mandato presidencial, Brasília está sendo palco de uma tragédia. Uma ação terrorista organizada por gente que quer impor sua vontade à força, querendo anular uma eleição legítima, reconhecida por todas as instâncias, e restaurar um governo cujas marcas são a violência, o negacionismo, a destruição ambiental, cultural e educacional de um povo.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
É vergonhoso que o Brasil tenha produzido essa forma de manifestação – algo que jamais se viu partindo de pessoas do povo, mesmo após terem sido desprezadas por seu suposto líder messiânico e pelas Forças Armadas às quais recorrem como tábua de salvação de uma causa perdida.
As deprimentes cenas de ocupação e de destruição dos edifícios públicos ligados aos Três Poderes, que zelam pela democracia e até pelo direito de se manifestar só podem ser entendidas pela ótica do embrutecimento de parte da sociedade. As razões para isso devem ser objeto de estudo de sociólogos, antropólogos e psicólogos. Mas a arruaça e o regozijo de quem está protagonizando a barbárie e compartilhando as imagens do caos em suas redes sociais levam a crer que o movimento conquistou adeptos entre quem despreza conceitos básicos da vida em sociedade. Que não têm empatia, que não sabe perder, que não respeita a decisão da maioria.
Esse parece ser o maior problema de quem vive na bozolânia: não entender que a maioria dos eleitores escolheu outro caminho para o País e o fez sem violência, apenas elegendo um presidente de forma democrática. Não aceitar o resultado das urnas (alegando uma fraude que jamais foi comprovada) é apenas um pretexto para negar a existência do outro. De outras vontades, de outras cores, de outras sexualidades, de outras formas de entender o que é desenvolvimento, o que é sustentabilidade e o que é felicidade. O mito que as “inspira” provou não aceitar e nem entender nada disso, mas não foi ele quem criou essa maluquice. Ele apenas foi um instrumento para que o lado mais perverso da humanidade chegasse ao poder, assim como o foram Donald Trump e Vladimir Putin.
Há quem esteja ali exigindo uma ditadura. Provavelmente nem imaginam como é a vida sem a democracia que hoje permite a cada um dizer o que pensa e até se manifestar. Será que acreditam mesmo que em uma ditadura poderiam fazer o que bem entendem com o Congresso, o STF e a presidência? Será que a vida de todas elas melhorou tanto nos últimos quatro anos a ponto de acreditarem que sem Bolsonaro na presidência estarão condenadas ao mais profundo sofrimento? É difícil entender como pensam e o que de fato desejam. Mas é fácil sentir vergonha alheia pelo que fazem.
Com informações Istoé Dinheiro.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
É vergonhoso que o Brasil tenha produzido essa forma de manifestação – algo que jamais se viu partindo de pessoas do povo, mesmo após terem sido desprezadas por seu suposto líder messiânico e pelas Forças Armadas às quais recorrem como tábua de salvação de uma causa perdida.
As deprimentes cenas de ocupação e de destruição dos edifícios públicos ligados aos Três Poderes, que zelam pela democracia e até pelo direito de se manifestar só podem ser entendidas pela ótica do embrutecimento de parte da sociedade. As razões para isso devem ser objeto de estudo de sociólogos, antropólogos e psicólogos. Mas a arruaça e o regozijo de quem está protagonizando a barbárie e compartilhando as imagens do caos em suas redes sociais levam a crer que o movimento conquistou adeptos entre quem despreza conceitos básicos da vida em sociedade. Que não têm empatia, que não sabe perder, que não respeita a decisão da maioria.
Esse parece ser o maior problema de quem vive na bozolânia: não entender que a maioria dos eleitores escolheu outro caminho para o País e o fez sem violência, apenas elegendo um presidente de forma democrática. Não aceitar o resultado das urnas (alegando uma fraude que jamais foi comprovada) é apenas um pretexto para negar a existência do outro. De outras vontades, de outras cores, de outras sexualidades, de outras formas de entender o que é desenvolvimento, o que é sustentabilidade e o que é felicidade. O mito que as “inspira” provou não aceitar e nem entender nada disso, mas não foi ele quem criou essa maluquice. Ele apenas foi um instrumento para que o lado mais perverso da humanidade chegasse ao poder, assim como o foram Donald Trump e Vladimir Putin.
Há quem esteja ali exigindo uma ditadura. Provavelmente nem imaginam como é a vida sem a democracia que hoje permite a cada um dizer o que pensa e até se manifestar. Será que acreditam mesmo que em uma ditadura poderiam fazer o que bem entendem com o Congresso, o STF e a presidência? Será que a vida de todas elas melhorou tanto nos últimos quatro anos a ponto de acreditarem que sem Bolsonaro na presidência estarão condenadas ao mais profundo sofrimento? É difícil entender como pensam e o que de fato desejam. Mas é fácil sentir vergonha alheia pelo que fazem.
Com informações Istoé Dinheiro.
TV POVÃO, A TV WEB NA SUA MÃO!
Comentários
Postar um comentário